Image: NME - Explorando o pop rock |
Há algo de interessante acontecendo. A banda dos Followill abdica de vez a imagem de sujeitos cabeludos e de roupa caipira e embarca de vez em uma mistura de pop radiofonico e visual hipsters moderninhos. A transição pode assustar os fãs dos primeiros discos, como "Aha Shake Heartbreak" e "Because of the Times". O choque é ruidoso e sonoro, porém não há como negar que a banda descobriu ser capaz de fazer bons hits.
Entretanto, por outro lado eles se mostraram talentosos o bastante no ultimo disco "Mechanical Bull" em dosar boas quantidades de profundidade nos discos mais country-garage do começo da carreira. Claramente que amadurecer faz bem, e aqui eles estão no auge limitados por uma sensação que fica de que a banda é agora comercial sem espaço para o indie. A sensação de que ter o frescor de uma banda independente faz muitas bandas criar uma atmosfera bela e não tão manchado e estridente como faz o pop muitas vezes.
Retornando as arenas... They're back to the chorus. |
O mérito de "WALLS" é explorar todo a força das grandes canções feitas para festivais e estádios, com as letras bem feitas e refrões que vão do som pegajoso a delicada canção com tons interessantes. "Around the World", "Reverend" e "Find Me" são bons exemplos das canções que inundam o album de "catching songs". Não por isso são ruins. Estão mais para uma forma como a banda resolveu encarar o visual para esse sétimo disco. (Entretanto espero que não se torne uma marca para os próximos discos). Visual esse que segue os esteriotipos dos fãs decepcionados com o som visto de "Only By The Night" para cá: um pop barato e comercial. Na defesa dos Followill, eles são capazes de fazer mais do que músicas que tocam nas radios, mas eles fazem isso de uma forma boa e envolvente.