Esse busão que não chega... |
Ou pelo menos maior num sentido inicial dentro do mundo de indie rock popularizado no berço do rock, a Inglaterra. Em 2007, em pleno verão, a banda ganha a astucia de um produtor de peso. Ao lançar seu primeiro album "Antidotes", a banda que mistura num caldeirão o melhor do math rock, tecno, indie rock e new rave é conduzida por Dave Sitek, o cara que colocou TV on the Radio no mapa. A partir daí ganham de cara dimensão de promessa pela NME que os põe no topo:
Banda do ano de 2008, é mole ou quer mais? |
Juvenis em Glastonbury... Olha essa banda e tal. Ganhando respeito na rodinha inglesa. |
Ainda pela NME, que os coloca no centro das atenções, o garotos sem dessas etiquetas de Oxford, em Leeds. |
O segundo album "Total Life Forever" é descrita pela banda como "como o sonho de uma águia morrendo"... humm, soturno hein. Produzido dessa vez por Luke Smith, um sujeito que de curriculo só o fato de ter liderado uma banda pouco conhecida, Clor. Trazendo hits que são explendidos e vertiginosos, a minha favorita do disco é "This Orient". De uma sutileza e com uma tremenda letra, ela explode no refrão. Lindona. Há também "Spanish Sahara", bem intensa e bela. Além da canção-titulo "Total Life Forever", cujo nome traz elementos de uma seita que fala de uma singularidade tecnologica, futurologia e outros babados.
Há ainda nesse album as muito boas "Miami", "Blue Blood", "Fugue" e "After Glow".
E aqui estou para falar nesse post do seu novo albúm, que por ventura poderá ser ao final desse interessante ano de 2013, o melhor disco do ano, ou não, veremos. O que se sabe até aqui é que "Holy Fire" incendeia. É o melhor deles até aqui. O primeiro single divulgado "Inhaler" é tudo o que uma canção precisa ter para ser lembrada por nós quando de repente sentiremos vontade de ouvi-la mais uma vez. Com um ingrediente esperto de heavy metal, com sintetizadores e aquela pegada indie rock. O resultado simplesmente incendeia com proporções nunca antes vista. É viciante, e candidata forte a musica do ano... se não competisse com "My Number", hit que traz aquele math rock, com aquela coisa toda de sintetizadores em seus ouvidos fazendo um som gostoso e viciante². Além do album inteiro que já começa com um Prelude bacana, e que segue até chegar em "Bad Habit", minha favorita. (Favorita?). Sim, e explico. A sinuosidade da música é impressionante. Eles misturam tudo o que eles sabem fazer de melhor e cria um resultado singelo e que te traga a umas boas viagens de olhos fechados. Fantástica. Há não desmerecendo, como já disse o album inteiro é bacana, "Late Night", "Providence" e "Milk & Black Spiders" são legais também.
E como já não bastasse tem assunto novo deles. O "Holy Fire" foi lançado em 11 de fevereiro, e após passar um tempo fazendo uns tours por ai (Lollapalooza Brasil, que eu fui... humm), faz um tour desbravador pela América, para mostrar que eles não estão de brincadeira, não. Inclusive saiu na "Q" desse mês agora uma baita reportagem mostrando a recepção e toda as relações que eles estão tendo por lá. São lindos, do jeito bacana de se assistir: Yannis se jogando na multidão, como fez no Coachella desse ano. hehe.
Na "Q" desse mês, os desbravadores: Segura, que ele vai se jogar. hahaha |
Foals no Lollapalooza do Brasil... ao vivo eles fazem bonito. |
- Show deles no Coachella desse ano... com Red Sox Pugie...
Capa da New Music Express desse ano. |
- O lindo novo do Foals.
Até fellows.
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