domingo, 6 de setembro de 2015

So far... Volume 2 - O que aconteceu de bom até agora em 2015!

*De acordo com a minha cabeça que deixou a meta aberta e que agora dobra ela de vez!
Amy e o seu bombástico documentário pelas mãos de Asif Kapadia. 2015 foi também ano de lembrar dela.

O ano já está acabando. Mas pera, ontem era março! Muitas coisas rolaram nesses últimos meses tipo mais protestos pró impeachment, Suzana Vieira na novela das oito e a não vinda do Blur ao Brasil que já vira o evento ao contrario, o maior evento que nunca aconteceu. De olho no filão das novas técnicas de sobrevivência em tempos de corações partidos, séries sobre detetives em Los Angeles atrás de alguém que eu nunca sei e memes do Masterchef venho colocar nesse post um drops do que aconteceu e o que deixou de acontecer na humanidade do ultimo post desse blog até hoje. Muitas merdas rolaram e foram jogadas no ventilador, mas vamos nos ater na capacidade do ser humano em focar nas vitórias conquistadas no campo das efemeridades se assim prefere chamar a distração e a diversão em tempos de crise. ("Crise, que crise?").

Enquanto não chega o novo filme do Star Wars, vindo da mente nerd do criador daquela série sobre um avião que caiu na floresta e teve sobreviventes, tivemos o Star Wars do Wilco (psic) (!), que a propósito é um dos já discos deste de 2015. Alguém que amamos muito foi morto brutalmente (ah vá!) em Game Of Thrones, e "o que será de nós?", tivemos novos discos de gente tipo Tame Impala e o seu brilhante terceiro trabalho, Mac DeMarco surge como o salvador do underground com canções tipo as mais linda ("The Way You'd Love He"), Foals e Beach House acabaram de soltar novas obras-primas em suas discografias. Brandon Flowers virou hit maker dos anos 80 em sua fase "terno branco e passinhos Talking Heads", com seu novo disco "The Desired Effect" e suas apresentações mundo afora. Muse e Florence and the Machine vieram com albums consistentes e super bacanas. Beck libera uma música maravilhosa (mais uma!) chamada "Dreams", o tão comentado disco de Franz Ferdinand e Sparks, sim é tudo isso. Giorgio Moroder volta com tudo com suas divas. Slaves, Wolf Alice e Leon Bridges são as novas coisas bem legais da música, ah e claro assim como as novas músicas que o Drake que ele soltou na...

...Nova plataforma de streaming da Apple, chamada de Music e que tem as melhores coisas que a música em seu modo de consumir pôde nos proporcionar nesses dias de hoje. Isso tudo graças a ideia de trazer o consumo de Radio a um nivel interessante no minimo. Trazendo gente tipo Pharrell, Drake e St.Vincent para serem ancoras de programas que são incriveis. O da queridinha desse blog, a maravilha de pessoa St. Vincent nos traz  o programa “St. Vincent's Mixtape Delivery Service" que só é não mais incrível por que não pode.

Enfim, o que me faz vir aqui nesse momento é a certeza de que o ano terminando, devo me concentrar em outros esforços pessoais e voltarei somente no final de dezembro trazendo o que houver de bom até lá, coisas que devem vir como novos discos de Disclosure, New Order, Lana Del Rey, Adele e Coldplay, que provavelmente estarão nessa lista (ou não). Assim como o novo 007, e a nova canção-tema (do Radiohead?). O que virá assim esperamos, que a força esteja conosco.


Dessa lista do Buzzfeed...


Mais 10 discos que saíram em 2015 nesse meio tempo e que merecem toda a nossa atenção:

"You're a germ, twist my insides"

Wolf Alice - My Love Is Cool

Minhas palavras:
 "Ellie Rowsell é uma garota que poderia ser uma modelo de tão linda. Ela talvez é mais linda e sexy ainda por não ser modelo, mas sim a voz de uma das bandas mais legais desse ano de 2015. As canções do disco de estreia chamado "My Love Is Cool" são consistentes, cheias de intensidade e nuances. E a canção "Bros" se não é a música mais legal e interessante dos ultimos tempos (sem exageros, sério), muito em parte se não pela voz de Rowsell, o ritmo que vem do grunge passando por Pixeis, britpop e Paramore é uma viagem deliciosa por meio de momentos de infância e descobertas. "Jump that 43. Are you wild like me. Raised by wolves and other beasts. I tell you all the time. I'm not mad. You tell me all the time. I got plans."



"Eu busco sentimentos e coisas que estão acontecendo, para traduzi-los dentro dessa fantasia"

Florence and the Machine - How Big, How Blue, How Beautiful
Minhas Palavras:
"Depois do estrondoso sucesso do primeiro trabalho, do fraco segundo, o terceiro disco da Sra. Welch mais conhecida também como Florence extrapola todas as barreiras do incrivel. Ao colocar o disco para rolar já temos uma das canções mais poderosas de sua carreira. "Ship To Wreck" tem ritmos dançantes que assim como todas as faixas não são afetadas por um pop pegajoso como o do primeiro disco. Aqui ela procura uma redenção indo numa viagem de experiencias que a propria cantora diz serem baseadas em eventos de sua propria vida. "Don't touch the sleeping pills, they mess with my head", exclama em "Ship..". Se o começo do álbum parece mostrar ela tumultuada, ela de alguma forma parece achar em canções que soam gospel o caminho para continuar vivendo. "And I was on the island and you were there too. But somehow through the storm I couldn't get to you. St. Jude, somehow she knew. And she came to give her blessing while causing devastation. And I couldn't keep my mouth shut, I just had to mention. Grab your attention.", usando sua voz intensa e poderosa para falar de sua aproximação com santos. 
Passando por canções como "Delilah", que possui camadas de tristeza e a busca por uma incessante luta interna. Chegamos em "Third-Eye", em grandiosos ritmos agitados de batidas, ela diz: "You deserve to be loved. And you deserve what you are given". Numa entrevista a vontade num terraço de sua casa localizada no sul de Londres, para a revista NME, Florence admite que quando ela cantou esses versos ela estava falando consigo mesmo. "Tristemente, sim", e ainda completa: "Eu não achei que eu estava naquele momento. Quando você alcança um nível de fama e atenção, tudo isso pode te fazer sentir meio que nada disso recompense. Para ser levada a ter isso, para precisar essa catarse e exorcismo, tem de haver esse profundo descontentamento... foi para eu tentar aprender a ser mais feliz na minha própria pele". Nesse novo disco ela parece ter cansado de se lamentar pura e simplesmente. A moça ruiva de voz poderosa quer mostrar que ela cansou de sofrer. Tá na hora de ser levada a sério.



"Qualquer um queria ser o Bono na fase Achtung Baby. Qualquer um"

Brandon Flowers - The Desired Effect 

Minhas Palavras:
"A reação ao ouvir pela primeira vez o segundo disco solo do vocalista daquela banda de Las Vegas, The Killers, é a sensação de que colocamos para tocar o álbum de rock de um sujeito dos anos 80. O que funciona melhor em "The Desired..." talvez seja as batidas pop que falam de relacionamentos amorosos que buscam certa atemporalidade. Remetendo ali e a cá um New Order, INXS, Dire Straits ou quem sabe até um Phil Collins em sua fase "Sussudio", Flowers deixa no passado o frustrante primeiro trabalho solo, e alcança ritmos dançantes impossíveis de deixar nossos ouvidos indiferentes a ponto de não querer cantarolar e dançar. 
 Ele diz que essa ambientação dos anos 80 poderia ter sido uma forma melhor de sua banda ter sucedido o seu primeiro álbum, "Hot Fuss", que acabou se tornando "Sam's Town" e que logo ele e toda a banda voltará a gravar um novo disco porque em sua opinião o ultimo disco "Battle Born", não era bom o bastante" e que "nós todos sabemos disso", disse em uma entrevista a NME. E confessa um certo lamento na ideia da adoração a celebridades, cantores. "Eu me sinto entediado, acho." E diz que há um diferença clara em ser celebridade e famoso. "Eu reconheço imediatamente. Eu percebo nos rostos das pessoas. Essas celebridades adoradas não é uma coisa legal. Eles não são verdadeiros. Ainda quando eu era pequeno, eu já sabia disso. Me perturba que pessoas não saibam que seus heróis não deveriam ser". 



"Have you turned a corner? Do you think of leaving me behind?"

 The Vaccines - English Graffiti 
Minhas Palavras: 
"A autoestima do vocalista Justin Young melhorou bastante nesse novo disco. Se no ultimo havia o lamento de não ser o mais popular ou nem ter mais esperanças, aqui a banda já abre o seu terceiro disco com a faixa auto sugestiva "Handsome": "Lonely, bored and bad thank god I'm handsome. I'm as awful as they come oh what a pity. So I thank the lord above that I am pretty (so pretty).". Poucas bandas ditas indie trazem tanto sofrimento e ao mesmo tempo vontade de dançar feito um condenado como o The Vaccines. As letras são sempre bem lindas, acompanhadas sempre também pelo ritmo contagiante e pop. Só que diferentemente de outros trabalhos, eles estão experimentando tudo aqui em "English Graffiti"."Chegando com esse disco, havia aquele desejo de não ter limites (criativos), uma liberdade que eu sempre nos continha de ter", confessa Young para a NME. Entretanto confessa que por vezes esteve a beira de colapsos nervosos durante a produção do álbum. " Eu acredito que o (novo) disco realmente me permitiu dizer tudo aquilo que eu queria dizer, e assim que nós terminamos de gravar o disco eu realmente senti como um corpo bem vulnerável flutuando num enorme e assustador oceano", confessa. O trabalho aqui supera as expectativas, justamente por não se prender a certas expectativas que tínhamos de pois de "Come of Age", o anterior. Um belo, ambicioso e audacioso disco que provam que a banda ainda tem muito gás.



"Ambas as bandas tem um real respeito por suas músicas", confessa Ron Mael, do Sparks

FFS - FFS

Minhas Palavras:  "Era uma vez duas bandas. Uma escocesa de Glasgow que começou invadindo as pistas londrinas naqueles anos de 2003, 2004, com sons que seria chamado de indie, tornando até um dos propulsores dessa onda indie que viria. A outra americana, de Los Angeles, California. Banda de veteranos que fizeram sucesso com canções que meio que foram propulsores de um certo new wave surgido ali naqueles anos 70. Daí que é anunciado a junção das duas bandas em uma, para um disco único. Assim como em experiências químicas, onde duas composições de tempos diferentes e nunca imaginadas juntas se misturam, o resultado foi de inicio um mistério. O resultado pode se dizer agora que é um disco com melodias e letras que não me lembro de ter visto antes. Um brilhante arranjo de faixas como "Piss Off" e "Collaborations Don't Work", que trazem tudo aquilo que as duas bandas passaram sozinhas fazendo: um experimento que envolve um rock, techno e synth-pop, tudo envolvendo as trajetorias das duas bandas num exito raro em tempos de canções que se apegam a falar de sentimentos pessoais. As letras falam de tudo, das dores humanas em boa parte do tempo. Já uma obra-prima de 2015. Alex Kapranos, vocalista do FF, confessa ao Los Angeles Times: "Eu era um pouco novo, então eu meio que não acompanhei o Sparks, quando eles tiveram esse importante impacto no Reino Unido na metade dos anos 70". Aqui eles mostram que essa combinação de épocas é bem boa. 



"We're so alone. We're never alone. Forever in debt", em "Where Do I Begin"

Wilco - Star Wars 

Minhas Palavras: 
"O retorno de Jeff Tweddy e companhia já era comentado na surdina, daí num belo dia 16 de julho a banda de Illinois solta todo o novo disco de graça para quem quiser baixar e ouvir. O álbum foi lançado em 21 de agosto e a versão em vinil vai sair até o final de novembro. Em uma carta publicada no Facebook, Tweedy confessa: "Por que lançar um álbum dessa maneira e por que torna-lo gratuito? Bem, a razão principal, e eu não estou certo se nós precisamos de algum, é que isso nós fez parecer que seria divertido. O que é mais divertido que uma surpresa?" O disco novo que não tem nada a ver com o filme do George Lucas, tem tudo o que os bons e clássicos discos da veterana banda possui: aquele folk rock engraçadinho, bem feito e com letras fora de série.



O fim do mundo está próximo.

Muse - Drones  
Minhas Palavras:  "Se o fim do mundo chegasse e aqui estivéssemos diante do apocalipse, teríamos aqui no sétimo disco de estúdio da mega banda Muse uma trilha-sonora que flerta com o pop, música clássica, heavy metal e um certo glam rock, tudo isso passando por momentos de paixão, angustia, solidão e esperança. O que fica claro com o fim do mundo que ouvimos nos aproximadamente 50 minutos gravados aqui é que ele na realidade já está acontecendo, se não já começou. "Eu vejo um paralelo entre nossa obsessão com a eficiência e como as pessoas com o mínimo de empatia parece fazer muito, muito bem em nossa sociedade moderna. Dois mil anos se passaram, e nossa industrialização destrui a força do trabalho. Na era moderna, especialmente no ocidente ou na America, as pessoas que são 'eficiente', que podem sufocar as suas emoções, tendem a vencer. Mas a que custo para o resto de nós?", se pergunta Matt Bellamy. "O momento em que você aceita um computar fazendo decisões para matar, você está dentro de um Exterminador do Futuro 2", complementa Bellamny em entrevista a NME. 
Por trás desse cenário de fim, apesar dos argumentos reais do que anda acontecendo com o lançamento de drones em diversas partes do mundo, o vocalista expõe nas faixas do novo disco um certo lamento com sua vida pessoal. Seu recente rompimento com a atriz Kate Hudson, e o modo como as coisas se abalaram em sua perspectiva de vida. "As vezes as mudanças surgem e você tem de se reinventar, você tem de recomeçar, basicamente", ele admite para a revista britânica Q. "Eu observo todos esses momentos (os diversos rompimentos em sua vida), esse pontos em nossas vidas onde algo acontece e você pensa, 'Onde eu estou e o que eu ando fazendo?'" O que veio a se tornar em 'Drones' um meio de buscar gritar em cada apresentação nas letras das canções se alinha com a sua vida pessoal. "Isso pode ser relacionável para qualquer um que passa por isso.". O resultado mostra que a banda abraça o rock como um modo de nos oferecer uma redenção (e para eles num todo como humanidade), assim como em todos os seus seis discos. Seja para o fim do mundo em que nós possamos nos sentir dentro, ou para aquele que esteja para vir.



"Psychedelic music became a way of life," diz Parker.

 Tame Impala - Currents
Minhas Palavras:  ""Eu não diria que esse é um disco de rompimento num sentido literal", responde o genio Kevin Parker para a Pitchfork, questionado da mudança de senso de direção do novo disco da banda Tame Impala, se teria algo a ver com a sua separação recente. "É mais sobre essa ideia de que você está sendo colocado em outro lugar que não é melhor ou pior. É somente diferente. E você não pode controlar isso. Existem essas correntes dentro de você". Ele se vê cada vez mais dentro desse mundo de músicos bem sucedidos, e tudo isso o torna cada vez mais cético sobre tudo. "Seu senso moral nas coisas mudam", explica. "Quando você começa tem essa ideia muito em preto e branco dessas pessoas que estão tocando músicas sobre nós aqui na Terra, são as que tornam isso tudo real, e essas pessoas que tocam para as massas - esses 'fenômenos comerciais pop' - são falsos, então você escolhe um lado. Então quanto mais tempo você está nisso, mais decepcionado fica conhecendo essas pessoas que tem altas expectativas, e percebe que não é tudo isso".Em entrevista a Rolling Stone dessa vez, Parker admite o que move a si mesmo, quando sozinho compõe as músicas: "Isso é completamente me fode." ele admite. "Eu estou bem nessa do caminho que a música pode te afetar, emocionalmente, espacialmente. A ideia de que a música pode te fazer sentir como se tivesse sem os dois pés presos ao chão é o que realmente me interessa."
O novo disco da banda é uma viagem psicodélica, porém mais pés no chão do que os outros discos. Referencias fáceis vão de BeeGees, a Hall and Oates. Faixas que vão do disco funk, ao synth pop, como em "The Less I Know The Better" e "The Moment". Uma das melhores faixas do ano, "Yes, I'm Changing", tem as letras mais arrebatadores, sem duvida: " I was raging, it was late. In the world my demons cultivate. I felt the strangest emotion but it wasn't hate, for once. Yes I'm changing, yes I'm gone. Yes I'm older, yes I'm moving on. And if you don't think it's a crime you can come along, with me. Life is moving, can't you see. There's no future left for you and me. I was holding and I was searching endlessly. But baby, now there's nothing left that I can do. So don't be blue.". Fica fácil identificar as muitas faixas incriveis aqui, de "'Cause I'm A Man", a incrível faixa que abre o disco "Let It Happen", e a 'heart-breaking' "Eventually". Um album redondo, bom do começo ao fim, feito para que possamos libertar sentimentos guardados.




“a proper old-school punk band”.

Slaves - Are You Satisfied? 

Minhas Palavras:
"Um achado. Se por um momento pensarmos que o punk estava morto, só lembrarmos de bandas como Japandroids, Palma Violets, The Cribs (ainda arrebentando)...e esses dois garotos ingleses atrevidos. Sim, a banda é de dois moleques, com pinta de que resolveram mostrar a todos o que eles eram capazes. Da faixa que abre o disco, a viciante "The Hunter", a que fecha "Sugar Coated Bitter Truth", temos um misto de letras maravilhosas para ficar num mínimo termo, sempre nos tentando perceber a ignorância e apatia desses tempos em que vivemos. Laurie Vincent, 22, o guitarrista. Isaac Holman, 23, o baterista e vocalista, ao mesmo tempo, e sim, é isso mesmo. As notas ricas com as pancadas, a atitude bem humorada, fazem eles serem aquilo que devemos prestar atenção no futuro. Futuro esse que parece ser bem estranho para eles. "O fato de que nós estamos tocando para as massas é bem estranho", confessam.  





“When I see a man, I see a lion,”

Foals - What Went Down 

Minhas Palavras:
"A banda de Oxford está de volta. Com um trabalho que supera as expectativas que já eram grandes depois do incrivel ultimo "Holy Fire". O produtor James Ford, que já trabalhou com gente tipo Arctic Monkeys e Florence and the Machine, lapida o som da banda num nivel cada vez mais cru e visceral, ao mesmo tempo intenso e profundo. "James não quis canalizar nada em caminhos claros", confessa o brilhante vocalista Yannis Philippakis, de descendência grega tendo se mudado com cinco anos de idade para Oxford, lugar onde cresceu. Esse é o disco mais profundo da banda, mais visceral e menos afetuoso se assim podemos dizer. A busca em tocar sons que queiram nos conduzir aos limites da nossa existência humana, que está incondicionalmente ligado com a dor e queda. Aqui estão as pancadas de 'Inhaler' (de "Holy Fire") e os singelos ritmos de 'Spanish Sahara' (de "Total Life Forever"), e novos sons que devem marcar a banda como em 'A Knife In The Ocean', a faixa inclusive que fecha o disco e que surgiu de maneira inesperada. "Nós já estávamos basicamente guardando as coisas para partir (do estúdio). Nós pensamos que já tínhamos o álbum todo escrito. Nos tocamos as outras canções várias vezes, mas essa foi uma que simplesmente veio fora dos ensaios, uma vez que estávamos sem pressão alguma.", confessa Philippakis. Essa canção em particular tem versos incriveis: "When I go to walk the line. The fire it comes, but I'll be just fine.", solta o vocalista. A crueza e o singelo, passando por riffs intensos de guitarras, como na quase perturbadora autointitulo 'What Went Down', um quase heavy metal e na grandiosa 'Snake Oil'. Até a dançante 'Mountain At My Gates', tudo consegue se abraçar na audição do álbum. 
"Esse é o disco que mais imita de perto os sons em nossas mentes", diz Yannis Philippakis. "Nós queríamos que isso fosse ser racional. Ambas nas canções individualmente - menos ressonante, mais enérgico - mas também como num álbum, então há nenhum espaço negativo." Um disco capaz de nos trazer mais para dentro de nós mesmos. Em nossa essência como indivíduos lidando com os limites de nossa natureza.

Até mais! 


...do novo videoclipe maluco da gata Lana Del Rey "High By The Beach"