domingo, 29 de dezembro de 2013

As cinco versões de 'Afterlife' em videoclipes...

Win Butler comandando a festa.


A bombada faixa do novo disco dos canadenses e cada vez mais haitianos do Arcade Fire, "Afterlife" de versos lindos como esses: "Afterlife, oh, my God, what an awful word. After all the breath and the dirt and the fires are burnt. And after all this time, and after all the ambulances go. And after all the hangers-on are done hanging in the dead light", foi uma das melhores faixas de 2013, se não a melhor.

Para tanto fizeram não só um video mais 3 clipes. E como a faixa é linda, tem versões ao vivo em programas de auditorio dos EUA que ficaram bem legais.

Seguem os videos:

5 - Versão Oficial da música, criada pelo The Creators Project e dirigida por Emily Kai Bock.




4 -  Primeiro video divulgado, as cenas foram estraidas do filme franco-brasileiro Orfeu Negro (1969), dirigido por Marcel Camus.





3 - A canção interpretada no programa britânico The Graham Norton Show no final de novembro.





2 -  Ela agora interpretada no programa badalado Saturday Night Live.




1 -  A faixa Afterlife numa deslumbrante versão dirigida por Spike Jonze na abertura do primeiro YouTube Music Awards há dois meses atrás. Interpretada pela atriz Greta Gerwig (Frances Ha), o resultado tudo gravado ao vivo é lindo. 


Thats it.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Lily Allen e sua mensagem ao mundo machista.

Pronta para provocar: Aquela velha Lily, agora mais rechonchuda e mais feroz nas letras.
Sumida da música por quase quatro anos, a inglesa polemica e gata Lily Allen volta as paradas. Ela que pretende lançar novo album ano que vem já liberou o seu novo single, "Hard Out Here", uma canção genuinamente pop nas batidas e no som, que faz uma espécie de satira com o mundo musical pop dos dias de hoje (Miley Cyrus, Rihanna, Beyoncé e por ai vai...) que vende o sexo dentro do seus repertórios. A letra do single é bem legal: "If I tell you about my sex life. You call me a slut. Them boys be talking 'bout their bitches. No one's making a fuss. There's a glass ceiling to break. Uh hu, there's money to make. And now it's time to speed it up. 'Cause I can't move at this pace." O resultado é bastante interessante, apesar de ter achado a cantora bem rechonchuda para meu gosto. As pernas aumentaram e já não é mais aquela Lily esmirrada. Parece que devido a gravidez ela tenha ficado assim, não sei. O fato é que sua música continua interessante. Vamos ver o que mais ela tem a mostrar.




* A moça participou de uma apresentação no London Eye mês passado numa promoção da marca de energéticos Red Bull. Enquanto não retorna aos palcos, a inglesinha faz a festa (literalmente) dando uma de DJ. hehe




Tin-tin.


2013 O ANO: Os 30 Melhores Álbuns do Ano

* O ano em retrospectiva para esse ouvinte compulsivo de discos sejam eles em vinil, CD's e em streaming.

O ano acabou e como sabemos 2013 foi para a música aquele ano que parece que tudo resolveu acontecer ao mesmo tempo. Da hibernação de grandes nomes da música (David Bowie), a lançamentos de grandes bandas sem o menos alarde (The Strokes), contrastando com lançamentos de grandes bandas com o maior alarde (Arcade Fire). 

Se fizessemos uma playlist só das coisas lançadas nesse ano teriamos uma profusão de canções que sempre serão lembradas por nossos filhos e netos e não custa lembrar que bandas que darão o que falar daqui a alguns anos lançaram seus primeiros albuns nesse ano. Exemplos que se expremem numa profusão sem tamanho. (Peace, Haim, Savages, Parquet Courts, Jake Bugg, Lorde, Palma Violets, Kurt Ville, por ai vai).

Não serei justo com essa lista. E nem tem como o ser. 2013 foi daqueles anos que 30 ainda é pouco. O correto seriam 200 albuns, mas soaria cansativo. Não é exagero meu. Esse ano grandes produtores voltaram fizeram novas coisas com grandes e novos artistas. Não vou encher a bola de 2013, já enchi demais. Seguem os 30 albuns que considero na minha opinião serem albuns memoraveis daqui para frente. 

30 - Primal Scream - 'More Light'


29 - Kurt Vile - 'Wakin In A Pretty Daze'


28 - Cults - 'Static'


27 - Yeah Yeah Yeahs – 'Mosquito'


26 - Neko Case – The Worse Things Get, The Harder I Fight, The Harder I Fight, The More I Love You


25 - James Blake - 'Overgrown'


24 - Suede - 'Bloodsports'


23 - Savages – 'Silence Yourself'


22 - Parquet Courts - 'Light Up Gold'


21 - Palma Violets – '180'


20 - Peace - 'In Love'


19 - Nine Inch Nails - 'Hesitation Marks'


18 - MIA – 'Matangi'


17 - Blood Orange - 'Cupid Deluxe'


16 - The Strokes - 'Comedown Machine'


15 - Queens Of The Stone Age – '...Like Clockwork'


14 - Daft Punk – 'Random Access Memories'


13 - Kanye West - 'Yeezus'


12 - Franz Ferdinand - 'Right Thoughts, Right Words, Right Action'


11 - Haim - 'Days Are Gone'


10 - Foals - 'Holy Fire'


9 -   Phoenix - 'Bankrupt!'


8 -   Paul McCartney- 'New'


7 -   The National - 'Trouble Will Find Me'


6 -   David Bowie - 'The Next Day'


5 -   Disclosure - 'Settle'


4 -   Lorde - 'Pure Heroine'


3 -   Arctic Monkeys - 'AM'


2 -   Vampire Weekend - 'Modern Vampires Of The City'


1 -   Arcade Fire - 'Reflektor'



Esse post terá uma atualização nas próximas horas com meus comentários para cada album...

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Refletindo um novo som épico. Arcade Fire atrás da batida perfeita.

* O som dançante vindo das festas do Haiti


O carnaval que influenciou o som da banda canadense.

A hipnótica banda de Montreal se distancia das inspirações que os conduziram até aqui e fazem sua obra máxima indo até as raízes da música caribenha. Win Butler, Regine Chassagne, William Butler (irmão de Win), Sarah Neufeld, Richard Parry, Jeremy Gara, Tim Kingsbury, Howard Bilerman, Brendan Reed, Tim Kyle. Sim todos são integrantes do Arcade Fire. Uma das bandas mais incríveis da música hoje.

A música é algo que se transmite e que variando de culturas diferentes possui sentimentos e significados variados. Faz parte de uma mensagem, de um significado para todos numa comunidade. Na concepção dos integrantes do Arcade Fire, a música transcende pré-concepções e simulacros. Pertence a ideia geral que conduz o que a música pode significar para nós enquanto seres espirituais, que sofrem, que amam e se alegra. Talvez uma das suas maiores virtudes seja esse caráter único que se vê em suas composições e versos das canções. Adicionando a isso a forma apoteótica que torna suas canções lindas e majestosas. O que eles trazem agora nesse quarto disco bebe da fonte da cultura haitiana e caribenha, uma cultura que se aproxima do que a música produz nos nossos espíritos e de que forma ela nos atinge. Influenciada pelo som dos RAM, um grupo musical criado por compositor e músico Richard A. Morse (de onde deriva as iniciais), famoso no Haiti que une o rock'n'roll moderno, com instrumentos de vodoo, como rara e petwo, eles se inspiraram para fazerem o som que pode ser notado em faixas como "Here Comes The Night Time" e "Reflektor".  

Isso tudo ocorreu em 2010, quando cada membro da banda experimentou o poder da música para os haitianos e como isso está presente no cotidiano e em suas vidas. Eles estiveram no Haiti no período de karnaval, uma celebração carnavalesca das ilhas, onde as pessoas se vestiam com roupas repletas de alegorias diferentes. "É 10 vezes mais elaborado que qualquer show de rock que eu já estive um dia", disse Win Butler para a NME, "e são só pessoas com papelão, um pouco de tinta e algumas flores feitas de papel maché e conduzindo isso ao extremo, num show visceral". 

O quarto álbum da banda foi descrito pela mesma New Musical Express como uma mistura de influencia que vão de The Cure, Michael Jackson, Talking Heads e The Clash. Ao contrário dos discos anteriores da banda, ("Funeral", "Neon Bible", e o premiado "The Suburbs"), "Reflektor" não possui uma unica concepção narrativa, diferente de "Suburbs" que ganhou vida quando Win viu uma foto de um amigo de infância com uma criança nos ombros no bairro onde viviam. Aqui só os ritmos jamaicanos e haitianos se sobressaem. O disco acabou se tornando duplo, com canções de oito minutos. Tecnicamente, eles tinham a intenção de gravar tudo em um único disco, mas Will diz que eles estavam temerosos de que o disco soaria "pesado demais". "Houve uma conversa para fazer um álbum curto com uma temática realmente bem substancial, como o "Remain In Light", do Talking Heads", ele disse. "Nós até brincamos com a ideia de fazer um "Sandinista!" ou um "White Album", completa.

Qual o lugar da banda no Rock nos dias de hoje? Win Butler, confrontado quando citam o verso de "Normal Person", quando ele antes de começar a canção ele comenta para a platéia num tom de voz bêbado e exausto: "Do you like rock'n'roll music? Because I don't know if i do", o que é o rock para ele nos dias de hoje? Ele responde: "Eu achei engraçado, começar uma canção de rádio com isso",  e continua: "Há muita visceral simplicidade na música de rock'n roll, mas ha tempos o "roll" se perdeu. Nós estamos tentando manter isso (na expressão)". A banda é vista por muitos como indie e esquisita por muitos meios de midia ainda, mesmo tendo alcançado o mainstream com o Grammy pelo disco "The Suburbs". Muitos o consideram uma banda de rock fraca. "Nós somos uma banda esquisita muito nesse contexto mainstream, um pouco como uma ovelha negra, entende?", desabafa Win sobre o lugar que reservam para a banda até mesmo na hora de tocar nas rádios como veio a reclamar da BBC Radio 1, que na Inglaterra não tocaram "Reflektor".



Após uma massiva propaganda espalhando símbolos de inspiração haitiana em diversos lugares do mundo, eles fizeram dois shows secretos em Montreal no clube Salsatheque no começo de setembro, se auto denominando The Reflektors. Eles alertaram para que todos viessem fantasiados. Para que fossem "parte das performances da banda", para que pudesse haver uma interação entre a banda e o publico. 

"Reflektor" foi produzido pelo bamba James Murphy (ex-LCD Soundsystem) nas gravações feitas no estúdio Electric Lady em Nova York. Antes houveram gravações feitas pela banda na Jamaica, num castelo chamado Trident Castle, onde o produtor Markus Dravs conduziu as performances ali feitas, no clima da experiencia que tiveram no karnaval. Dravs já havia trabalhado com eles em "Neon Bible" e "The Suburbs". Todos os produtores que auxiliaram a banda concordam com uma coisa em comum: todos citam o perfeccionismo de Win Butler e da banda em criar um trabalho único. "Para eles, só está terminado até o momento em que o disco chegar nas lojas", James Murphy disse a NME. Enquanto isso, toda a dedicação faz produtores dizerem que eles seguem uma "metodologia U2" para finalizar um álbum. Não estão tão preocupados com tempo ou dinheiro, e sim com o que o disco tem a dizer."

De longe uma obra prima da banda, que despeja aqui influencias que vão do mito de Orfeu e Eurídice (da arte conceptual da capa do disco, às letras e canções do disco, principalmente no segundo disco), aos ritmos dançantes e contagiantes trazidos do Haiti e Jamaica. O Arcade Fire vai além e traz um trabalho mais humano, do que jamais eles haviam trazido até então. Os discos anteriores todos brilhantes e extremamente bem feitos só fez aqui esse disco ser tão aguardado. E justamente por esse motivo tão esmiuçado provocando algumas criticas a esse trabalho. Em 2007, como lembra a NME, a critica musical do The New Yorker Sasha Frere-Jones se queixou de que "se a banda trazia traços de influencias de soul, blues, reggae ou funk só poderia ser filosofico, porque não poderia ser ouvido", sempre ouve a preocupação de trazer ritmos que pudessem ser tocados pelo mundo e que sonoramente fosse curtido em diferentes culturas.

A faixa-titulo que abre o disco é uma alegoria que representa bem o que eles acham do mundo hoje em dia, onde não se observa o que está bem diante dos nossos olhos. "Now, the signals we send. Are deflected again. We’re still connected. But are we even friends?", canta Win Butler. "I thought I found the connector. It’s just a reflektor (it’s just a reflektor, just a reflektor)". As faixas que no total somam treze faixas, cujas as sete primeiras faixas formam o primeiro disco e as seis restantes o segundo disco que focam na ideia de vida e morte, tão presente no mito de Orfeu e a faixa "Porno", uma das melhores do disco. "We Exist", parece querer chamar atenção para alguma dificuldade de se enxergar o outro. "Walking around. Head full of sound. Acting like. We don't exist.Walk in a room. Stare after you. Talking like. We don't exist", diz Win que tem baixos bem presentes. Reggae aqui e acolá. As faixas seguintes, "Flashbulb Eyes", "Here Comes The Night Time", "Normal Person" e "You Already Know" tem essa pega dançante pop carnavalesca e deliciosa. Ritmos africanos, pega dançante anos setenta talvez. Um primor. "Joan Of Arc" é uma balada que traz uma atmosfera com batidas e swing dançante. "Now they tell you that you're their museYeah, they're so inspired. But where were they when they called your name. And they lit the fire?"

A segunda parte do disco começa com sussurros de "Here Comes The Night Time II", uma transição do lado dançante para o lado sombrio e épico. Que trazem as românticas "Awful Sound (Oh Eurydice)" e "It's Never Over (Oh Orpheus)". "Porno", uma das mais brilhantes músicas da banda (e olha que não é facil dizer isso de uma música só) fala da falta de sentimentos humanos num mundo tomado pelo individualismo e indiferença alheia. O pornô superior ao sexo, por exemplo. "And all your make up. Just take it all off. I've got to find you. Before the line is lost. I know I hurt you. I won't deny it. When I reach for you. You say, "I'm over it. "But I know.", canta um Win Butler sussurrando como se estivesse sem folego muitas vezes.

A majestosa e melhor faixa do disco, "Afterlife", é uma sintese talvez do que o proprio disco quer tratar. Até onde vai o amor quando ele morre?, se pergunta a música ao tentar se aproximar do momento em que alguém parte, o que resta? As relações humanas esticadas e colocadas sob os nossos olhos parece ser o que a banda quer, e consegue exito ao fazer isso com tamanha beleza e encanto. "Afterlife, oh, my God, what an awful word. After all the breath and the dirt and the fires are burnt. And after all this time, and after all the ambulances go. And after all the hangers on are done hanging in the dead light. Of the afterglow.", diz Win que grita: "I've gotta know. Can we work it out? We scream and shout 'till we work it out. Can we just work it out? Scream and shout 'till we work it out? 'till we work it out, 'till we work it out.". Linda, sem mais. E o disco termina com a incrivel "Supersymmetry", com ecos de que o fim é só o começo se formos fortes o bastante, e reagirmos as reações do corpo.

Repleto de momentos apoteóticos, "Reflektor" é a melhor coisa feita nesse ano, e olha que isso é na minha opinião pois esse foi um ano em que muitos artistas lançaram novos materiais. O próprio David Bowie que surge ao fundo em "Reflektor", a faixa titulo do disco dos canadenses, lançou o excelente "The Next Day". Não consigo não me emocionar com discos do Arcade Fire, sempre tão impecáveis. Esse não fugiu a regra e por momentos se supera a tudo que fizeram até aqui. Bravo!




  
E um visual dançante e embalado em ritmos africanos. Sons cada vez melhores.





2013 O ANO: As 10 Melhores Séries de TV do Ano

* O ano em retrospectiva para esse espectador de séries televisivas que vos fala.

O ano acabou e com ele leva uma boa safra de séries que apareceram nesse ano. Foi o ano da despedida emocionada de uma das minha favoritas (Breaking Bad) e o surgimento de novas bem interessantes (Masters Of Sex). Sem firulas de 1 a 10, minhas escolhas foram:

10 - Girls



Foi uma temporada que mostrou o talento de Lena Dunham dentro e a frente da série. Produzida pelo diretor genial Judd Apatow, as agruras das quatro garotas em Nova York ganham cada vez mais atrativos numa história que é bem atraente e interessante.

9 - Agents Of S.H.I.E.L.D



Uma palavra: Joss Whedon. Dai por diante, entenda isso como adjetivo máximo. Mostra o lado dos agentes que são treinados para protegerem o mundo de ameaças, e quando nescessário acionar o suporte de herois Marvel. A participação de Thor (Chris Hemsworth) em um episodio foi bem engraçada.

8 - House Of Cards



Um congressista que passa por cima de todos para chegar a seus objetivos. A série produzida e dirigida em seus primeiros episódios por David Fincher é uma das maiores surpresas de 2013. Transmitida pelo serviço Netflix, ela tem um elenco fantastico: Kevin Spacey, Michael Gill, Robin Wright, Kate Mara. E um roteiro brilhante.

7 - Eastbound and Down



Essa série chegou ao fim nesse ano e deixa na lembrança o fato de ser uma das melhores séries de humor da TV. Danny McBride e seu arrogante Kenny Powers foi o retrato da américa pós-crise (Jogador famoso perde tudo e volta para sua cidade e para a casa de seu irmão interpretado por John Hawkes). As gags e referencias da série é um atrativo que só incrementam o roteiro brilhante e hilário.

6 - Orange Is The New Black



Outra série do Netflix, traz a criadora de Weeds, Jenji Kohan, numa história de recomeços. Conta as desventuras de Piper Chapman (Taylor Schilling), que anos atrás portava drogas de um país para outro. Ela e sua parceira são condenadas anos depois quando suas vidas seguem outros caminhos. Tem um excelente roteiro e situações engraçadas.

5 - The Newsroom



A segunda temporada de uma série bem interessante, que acompanha o que acontece 24 horas dentro dos bastidores de um telejornal nos EUA. Jeff Daniels faz Will McAvoy, respeitado ancora. Que ainda tem os atores Emily Mortimer e John Gallagher Jr no elenco. É viciante e tem um timing perfeito, coisa de Aaron Sorkin, criador de The West Wing.

4 -  Masters Of Sex



Uma das mais gratas surpresas de 2013, a série acompanha os experimentos de William Masters (o excelente ator Michael Sheen), para desvendar os segredos do sexo numa época (anos 50) onde o assunto enfrentava enorme tabu. A atriz Lizzy Caplan simplesmente rouba a cena. Simplesmente.

3- Breaking Bad



O fim da série mais impactante da TV nos últimos anos, criada por Vince Gilligan deixa uma legião de fãs sem as histórias cruas e violentas de Walter White (Bryan Cranston), e seu parceiro Jesse Pinkman (Aaron Paul) na venda de metanfetaminas. O derradeiro fim é tenso como a série foi desde o inicio.

2 - Mad Men



Pra mim, Mad Men é a melhor coisa que se passa na TV hoje em dia se tratando de série em drama. Jon Hamm com seu Don Draper fez um daqueles personagens tão míticos quanto o foi Tony Soprano de James Gandolfini. Nessa sexta temporada, as coisas mudaram completamente na vida de Draper no fim da temparada.

1- Parks And Recreation




No inicio não dei bola alguma. Via anos atrás alguns episódios e ria de uma coisa ou outra. Nesse ano de 2013, me debrucei não somente na atual temporada como fui buscar as temporadas passadas e boom. Que série incrivel! Simplesmente a coisa mais engraçada que assisti nesse ano e reuno aqui de filmes a peças, enfim. "Parks..." tem o melhor elenco acho da TV: Amy Poehler, Rashida Jones, Aziz Ansari, e por ai vai.

O humor aqui moldado pelos mesmos criadores de The Office, o com Steve Carrell, Michael Schur, Greg Daniels vai nos cativando com bons personagens, como o feito para o ator Rob Lowe. É tanto esmero por esses personagens que fica difícil não se apaixonar pela série.

domingo, 8 de dezembro de 2013

U2 lançando nova canção é motivo para prestar atenção...

Bono apontando para você: o retorno do U2 com álbum pro ano que vem.

Passados quatro anos, a banda irlandesa U2 lança novo single. Tudo bem que Bono e Edge fizeram canções para a peça da Broadway "Spider Man: Turn Off The Dark", mas aquilo nem era propriamente canções da banda. Agora em razão do filme sobre a vida do líder e ex-presidente Nelson Mandela eles lançaram sua nova canção. Como era de se esperar, "Ordinary Love" é de partir o coração, com letras que continuam belas como só a banda sabe produzir. "The sea wants to kiss the golden shore. The sunlight warms your skin. All the beauty that's been lost before. Wants to find us again. I can't fight you anymore. It's you I'm fighting for. The sea throws rocks together. But time, leave us polished stones", solta Bono em crescente até chegar ao refrão tocante. "We can't fall any further. If we can't feel ordinary love. And we cannot reach any higher. If we can't deal with ordinary love".

Uma das melhores coisas na banda é que ela sabe surpreender com letras belas sem cairem no ralo comum de tons emotivos e afetadas. São lindas e poéticas, e Bono é um eximio letrista como poucos. O arranjo aqui, a presença de The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr. numa canção nova como essa é de se notar.

Agora fica o aguardo para o disco novo da banda que sai em abril do ano que vem. Está prometida a divulgação do album no Super Bowl próximo. A produção do novo disco está a cargo do produtor do momento Danger Mouse. As gravações parecem que estão na reta final, em comentários de Adam Clayton para a imprensa. Elas foram feitas no Electric Lady Studios, em NY, estudio fundado pelo guitarrista Jimi Hendrix.


Em tempo, minha solidariedades a perda do ex-presidente Nelson Mandela que morreu quinta passada.