quarta-feira, 1 de maio de 2013

Fim.

Começar e recomeçar. Sempre demorado para não errar. Sempre lento e impaciente. Começar algo revela nossa disposição em saber o que estamos realmente a fim. Até quando vivemos e vemos que há duas coisas a fazer: Olhar para tudo o que começamos e simplesmente deixar de lado ou ir até o fim, sendo esse fim determinado por nossa vontade, como já trazia a grande obra de Schopenhauer "O Mundo como Vontade e Representação." Nesse fim, venho ressuscitar o blog de coisas que escrevo com mil propostas desde 2010. Três anos se passaram desde o primeiro post e venho postando raramente algo aqui e agora volto com uma proposta diferente. Quero regularmente escrever sobre coisas que me pedem uma opinião. Algo que não caiba em 140 caracteres do meu twitter @henriquevoxx, algo que peça uma analise, mesmo que seja de um pouco mais dos já citados caracteres. Quero colocar pra mim mesmo esses eventos. Quero compartilhar, mas acima de tudo quero escrever algo que eu possa ler um dia e saber o que se passou.
A vida é cheia de maneirismos. Cheio de esquizofrenias. Cheio de medos e pavores. Até quando o mundo nos põe sob a perspectiva do fim tudo fica mais gelado e mais necessário. Usamos nossos sentidos para algo que vai além do que pode ser representado. Fugimos, nos escondemos, erramos, e no limite da estrada olhamos ao redor pedindo um pouco de sentido. O sentido está no começo dos nossos atos, das nossas ações. Por isso, chega de bancar o tolo, o bobo. Comece a agir de acordo com o que realmente queremos, ou chegaremos um dia num estágio em que tudo ao redor não fará sentido. Como num carro em alta velocidade. Para chegar a esse nível, ele toma gradativamente uma velocidade maior. Até se ver desgovernado e incapaz de desviar a mil por hora.
O que quero aqui é dizer que não dá para ignorar o que acontece. Reduzi-los a uma perspectiva e ignorar todo o resto. Temos que ser meticulosos e evitar erros. Penteie o cabelo, arrume a gravata. Abre o blog e tente entender o que acontece com o mundo. Se você não entender o que acontece aqui, tente. Eu não vou complicar. Isso não é um blog público ou direcionado a convencer ninguém. Isso é pessoal. Não posso ignorar o mundo. Isso tá intrínseco demais. Os ponteiros rodam. A mãe alimenta o filho. Alguém corre para se exercitar. A manhã traz o sol novamente. Até o dia em que ele se esconder de nós mesmos. Até chegar nosso fim.

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