quarta-feira, 1 de maio de 2013

Lambida: James Blake - Overgrown

Toca um Raul!
No momento em que volto com esse blog, comecei a ouvir o segundo álbum do jovem promessa James Blake, "Overgrown". Ele faz um certo som de musica eletrônica  aos moldes de um Radiohead misturado com algo próprio e bacana de ver. Seu primeiro álbum  cujo título é seu próprio nome traz canções belas como "The Wilhelm Scream". Aqui temos um misto de belas músicas com um misto de experiencias sonoras dificeis de explicar. Sua forma singela de soltar sintetizadores nas músicas, jogar batidas viciantes faz toda a diferença.
Em "Voyeur", uma das melhores do disco, vamos além do compromisso de ouvir e caimos logo na magia do compositor.  "Cause I am flawed / When I am through those doors / Cause I am flawed / Times unsure / I should do whatever will make you feel secure. " Letras tão dilacerantes quanto impossíveis de não se render a dor que ela transmite. O som dele não empolga com o ritmo, que traz em sua essencia o seu melhor, ser capaz de com um piano e algumas batidas eletronicas, conduzir a lugares inimagináveis. Em "To the last", temos corações partidos lentamente implorando por algo a mais: "To the last / You ans I / If Only". 
Na canção título "Overgrown" é comovente. Achei de arrepiar. Sua voz  tão marcante, dizendo que "I dont wanna be a star / But a stone on the shore." E emenda com a frase lindona: "Time passes in constant state". Outros destaques do album são "I'm sold" e "Digital Lion". Essa última ganhou a presença de Brian Eno numa versão. Poderia ser mais incrível? Tá, veja a letra e se derreta ouvindo a canção. "I will see you probably / And even if you ask right / My heart feels like love / Whispering this in his days / For all feels like mine / Whispering this in his days" . Sem palavras.

Gosto: Excelente.



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