sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Mostra Internacional de Cinema turbinada!

*A edição de 2018 estava em total sincronia com os tempos atuais e com produções premiadas além de inéditas!


Em meio a esse espaço e o outro que escrevo no Medium (medium.com/@henriquevoxx), tentei colocar as resenhas dos filmes que vi da Mostra nesse outro blog e aqui deixar os links que escrevi (com comentários adicionais):

The Man Who Killed Don Quixote - clique na imagem

A loucura do Don Quixote.

Uma das grandes surpresas da Mostra, o filme dirigido por Terry Gilliam quase não saiu do papel. Em meio a conturbados eventos, o diretor conhecido por seu papel na trupe inglesa Monty Phyton realiza uma obra atemporal sobre um homem que enlouquece sob a crença de ser de fato Don Quixote e de um cineasta que criou toda a confusão. Com Adam Driver e Jonathan Pryce.


Infiltrados no Klan - clique na imagem 

De olho no perigo atrás da porta.

Spike Lee lança um filme sobre ataques a outros sobre o pretexto da diferença de raças onde o americano branco é o algoz em sempre buscar meios de inferiorizar o cidadão negro, seja na policia, na politica e principalmente na sociedade. John David Washington está muito bem no papel do policial que se infiltra no KKK para descobrir as intenções do grupo na cidade.

A Favorita - clique na imagem

A disputa pelo poder.
Os olhos. As expressões. O som da trilha sonora. O som dos gritos. O som do choro. Em A Favorita, temos diante de nós cada detalhe em uma harmonia que aterroriza e subverte as boas intenções e bons modos de uma sociedade do século XVIII. O terror está nos risos, nas boas intenções. E o que vemos é uma comédia de humor negro que transforma o senso comum em uma barbárie. Yorgos Lanthimos cria um filme absurdo sobre os limites para se conquistar o poder.

Roma - clique na imagem

As dores e alegrias da vida.

O diretor mexicano Alfonso Cuaron nos faz uma homenagem sobre afeto e nostalgia. Dentro de histórias de vida contadas sob uma fotografia primorosa, uma edição de som e atuações profundas, Roma deixa de ser um drama qualquer sobre histórias de vida, mas se torna um espetáculo que nos emociona e cativa. A empregada quando sofre o coração partido. A patroa que sente o mesmo, por seu marido que a deixou. As crianças, a avó. Cada cena nos revela o quão pouco preparados estamos para lidar com o passado. Quando ele nos deixa boas memórias ou más memórias. Sentimos falta e nos apegamos as memórias.

Wildlife - clique na imagem

Atitudes inconsequentes.

Arrependimentos. O modo como realizamos nossos objetivos nos leva a pensar no conquistamos. Se conquistamos algo que nos trouxer arrependimentos, o sofrimento pode fazer a vida tomar caminhos que não desejamos. Em sua estreia como diretor, Paul Dano também escreve o roteiro desse filme junto com a sua parceira de outros filmes como ator, Zoe Kazan. A densidade que o filme possui nos toma de assalto e a forma como os atores Jake Gyllenhaal e Carey Mulligan levam a sério os seus personagens nos coloca como expectadores de uma discussão sem lados certos e errados.

Agora é esperar que Outubro de 1964...ops, de 2019 chegue logo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário